quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Promotor do caso Tiririca 
nega ofensa a advogados


Depois de Nota assinada pelo presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, repudiando veementemente a declaração atribuída ao promotor de Justiça eleitoral de São Paulo, Maurício Antonio Ribeiro Lopes, de que “advogado é sórdido”, e de um pedido de explicações do presidente da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB SP, Antonio Ruiz Filho, o promotor oficiou a Ordem, negando a ofensa.

A afirmação teria sido feita ao jornal Correio Braziliense pelo promotor, ao saber que o advogado Ricardo Vita Porto, que defende Franciso Everardo Oliveira Silva (Tiririca) iria protocolar a defesa nos últimos minutos de prazo.

“Jamais me referi ao dr. Ricardo Vita Porto com qualquer adjetivo desairoso ou desrespeitoso e tenho absoluta consciência disso. Também jamais diria de modo genérico que ‘advogado é sórdido’, pois eu mesmo fui advogado de ‘1984 a 1988 quando Procurador do Estado lotado na Procuradoria de Assistência Judiciária”, afirmou no texto.

O promotor justifica que a expressão surgiu quando o jornalista do “Correio Brasiliense” especulava sobre o que aconteceria se o candidato eleito descumprisse a convocação judicial.” Em dado momento o repórter especulou – mas e se o advogado não apresentá-lo menos após as insistentes convocações? Aí disse ‘isso seria muita sordidez’. Veja, uma coisa é reputar um comportamento hipotético, repetitivo e desrespeitoso para com ao Justiça como sórdido. Outra muito diferente, é dizê-lo sobre pessoa determinada e fato concreto, o que jamais ocorreu”, argumentou.

“Para a OAB SP, as explicações do promotor Mauricio Antonio Ribeiro Lopes são esclarecedores e reiteram que o respeito recíproco e o caráter de urbanidade que deve conduzir a convivência entre advogados, promotores e magistrados no interesse da Justiça não foram quebrados”, afirmou o presidente D’Urso.




Fonte: OAB/SP

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