sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

TJRJ participa 

de ação social 

na Região Serrana




O Tribunal de Justiça do Rio participará no próximo domingo, dia 13, de uma ação social na Comarca de Nova Friburgo. 

O objetivo é proporcionar às vítimas das chuvas de janeiro acesso a serviços de utilidade pública, como questões relativas às varas de família, infância e juventude e registro civil. 

A população será atendida por juízes e serventuários que trabalharão no ônibus da Justiça Itinerante.

Os servidores lotados na região que quiserem trabalhar como voluntários no projeto podem se inscrever no Departamento de Projetos Especiais (Deape) através dos telefones (21) 3133-1881 e 3133-2047. Os voluntários ganharão dois dias de folga, de acordo com a Resolução nº 33/2010 do Órgão Especial do TJRJ.

 A ação, promovida pela Firjan e pela Rede Globo e que conta com a participação de entidades federais, estaduais e municipais, acontecerá no SESI – Ginásio Frederico Sishel, localizado na Avenida Roberto Silveira, 1960, no bairro Jardim Ouro Preto, em Nova Friburgo.


FONTE: TJRJ

TJ condena 

o Município do Rio

 a indenizar 

aluna menor que 

sofreu lesão no olho


O Município do Rio de Janeiro foi condenado a pagar R$ 10 mil de indenização, a título de danos morais, à menor A.C.E.P., representada por sua mãe Monica Cristina Estabill Pinto, devido a uma lesão sofrida no olho esquerdo, durante brincadeira no interior da escola municipal onde estudava. 

A decisão foi da desembargadora Helena Cândida Lisboa Gaede, da 18ª Câmara Cível do TJRJ, que também condenou o Município a pagar R$ 243,65, por danos materiais. Para ela, houve negligência e falta de zelo por parte do ente público, ainda mais, quando se trata de crianças de tenra idade.

“O Município tem o dever jurídico de assegurar e preservar a integridade física e moral dos administrados, no âmbito da sua competência constitucional. Assim, ao receber o estudante em um dos estabelecimentos da rede oficial de ensino, assume o compromisso de zelar pela preservação da integridade física, de forma a empregar todos os meios necessários ao integral desempenho desse encargo, sob pena de incidir em responsabilidade civil pelos eventos lesivos ocasionados ao aluno, conforme consta da Jurisprudência do STF”, afirmou a relatora, que modificou a sentença da 1ª Instância, que havia negado o pedido da autora.

Ela ressaltou ainda que o fato de o acidente ter ocorrido no interior de uma casinha de brinquedo, segundo relatos da professora, não afasta a falha da administração da escola, já que os brinquedos disponibilizados aos alunos devem sempre ser inspecionados, e as atividades das crianças acompanhadas de perto por responsável.

Em 2008, quando tinha 4 anos, a menina A.C.E.P. foi atingida por uma pedrinha jogada por uma colega da mesma sala, enquanto brincavam dentro de uma casinha. 

O acidente acarretou perfuração da córnea do olho esquerdo, com necessidade de cirurgia. Na ocasião, a professora disse que não estava junto da criança na hora do fato, demonstrando, assim, a sua negligência. 

Ela confirmou também que a menina veio em sua direção com a mão no olho, reclamando que a colega L. havia jogado uma pedra nele. Mas, que não percebeu marca alguma, e como ela não parava de esfregar o olho e de reclamar de dor, telefonou para a sua mãe, comunicando o ocorrido. 

Certidão posterior, emitida pelo Hospital Souza Aguiar, confirmou o diagnóstico de ferida de córnea penetrante com hérnia de íris.


Processo nº 0117265-40.2008.8.19.0001



FONTE: TJRJ



Transexualismo não está associado a personalidade psicótica




A participação de uma transexual em um dos programas de maior audiência da televisão brasileira --a cabeleireira Ariadna Arantes no Big Brother Brasil, da Rede Globo--, reascendeu a discussão sobre a condição.

Um estudo apresentado no Instituto de Psicologia da USP aponta que o transexualismo não está associado à personalidade psicótica, em contraposição à teoria lacaniana desenvolvida nos anos 1950. De acordo com a teoria, psicanalistas acreditavam que a perda da noção da realidade do corpo faria com que um homem se enxergasse mulher e vice-versa.

Segundo o estudo "Transexualismo, psicanálise e gênero: do patológico ao singular", a vontade de ser do sexo oposto não implica necessariamente uma patologia ou uma disfunção de percepção da aparência, mas uma singularidade de algumas pessoas.

O autor da pesquisa, o psicólogo Rafael Cossi, trabalhou com diversas noções da psicanálise lacaniana para tentar explicar por que algumas pessoas buscam viver suas vidas como se fossem do sexo oposto.

Ele baseou o estudo em seis biografias de transexuais e trabalhou quatro conceitos que estão vinculados ao funcionamento comum da mente humana e não se relacionam com a noção da rejeição: estágio do espelho; o verleugnung (do alemão, "renegação" ou "desmentido"); o semblante; e o sinthoma.

O estágio do espelho está relacionado à formação inicial do ego da pessoa. No caso de transexuais, há momentos, no início da vida, em que a criança percebe que o tratamento que ela recebe do outro não é, sob o seu ponto de vista, coerente com o seu sexo.

"Às vezes, há hesitações por parte do outro, não confirmando para a criança que ela pertence ao sexo que o seu corpo indica", explica o psicólogo.

A noção de verleugnung implica negar a presença de algo, mesmo reconhecendo sua existência. "O transexual não alucina que seu corpo é o do outro sexo. Ele o reconhece de fato como é, mas nega isso e recorre à realização de intervenções cirúrgicas, para adequar sua anatomia à sua identidade sexual", diz Cossi.

O semblante, terceiro conceito que o autor sustenta, diz respeito à noção de aparência. "O transexual faz o semblante de que existem personalidades masculina e feminina claramente definidas e incorpora rigidamente uma delas. 

Por meio dessa atitude, quer se mostrar como uma mulher legítima presa em um corpo de um homem ou vice-versa. A encarnação deste estereótipo é condição fundamental para que o transexual possa ser reconhecido como tal e lhe seja permitido realizar a cirurgia de mudança de sexo", aponta o pesquisador.

Por fim, o conceito de nome sinthoma é útil porque reconfigura, a partir dos anos 1970, a clínica psicanalítica lacaniana, esvaziando seu caráter patologizante. O psicólogo diz que os casos de transexualismo não devem ser encaixados automaticamente em padrões que, inevitavelmente, condenam os sujeitos que não se enquadram no modelo heterossexual ao campo da patologia.



CIRURGIA PLÁSTICA

Segundo Cosi, tratar o transexualismo como uma singularidade de cada pessoa é entender a personalidade de cada uma delas e fugir dos estereótipos.

"Transexual não é apenas a pessoa que solicita a cirurgia de mudança de sexo. Há homens que vivem como mulheres e mulheres que vivem como homens mesmo com o órgão sexual oposto. Eles lidam bem com isso e sentem que não precisam fazer a cirurgia. Para muitos deles, sua redesignação civil, a mudança de nome, já lhes é suficiente, assim como o reconhecimento e o respeito do outro."



FONTE: FOLHA ONLINE / Com AGÊNCIA USP


Fumar maconha pode adiantar o 

aparecimento da esquizofrenia




Fumar maconha pode adiantar em quase três anos o aparecimento de esquizofrenia e de outros quadros psicóticos.

A conclusão é de uma revisão de 83 estudos científicos já publicados sobre a relação entre o consumo dessa erva e o transtorno.

Os resultados, divulgados no periódico médico "Archives of General Psychiatry", dão mais munição a pesquisadores que se opõem à liberação da substância ilícita.

No total, os pesquisadores das universidades de New South Wales, Austrália, e Emory, EUA, avaliaram dados de mais de 22 mil portadores de distúrbios psicóticos _sendo 8.167 deles usuários de maconha.

A doença aparecia em média 2,7 anos (cerca de 32 meses) antes entre quem consumia a erva do que nos membros do grupo-controle.

"Acredito que essa relação seja de causa e consequência, e a maconha tem um papel importante [no aparecimento precoce do transtorno] em certas pessoas", disse à Folha o psiquiatra australiano Matthew Large, um dos autores do estudo.

Uma hipótese é que pessoas com predisposição genética para esquizofrenia são mais suscetíveis à influência da maconha.

Nelas, os quadros psicóticos poderiam ser desencadeados pela alteração na concentração de neurotransmissores como dopamina e serotonina, causada pela droga, o que desregularia o funcionamento cerebral.

"Pessoas com histórico familiar de esquizofrenia devem ser instruídas a jamais usar essa droga. Não dá pra arriscar", diz Hélio Elkis, coordenador do Projeto Esquizofrenia do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Segundo o psiquiatra, quanto mais cedo aparece a doença, pior o prognóstico. "Se surge na adolescência, o cérebro não teve tempo de se desenvolver completamente." Isso piora o deficit cognitivo, próprio do transtorno.



Editoria de Arte / Folhapress






ANSIOLÍTICO

Mas para Marcelo Niel, psiquiatra do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp, deve-se ter cuidado ao fazer a relação direta entre esquizofrenia e uso da cânabis.

"Em alguns pacientes com vulnerabilidade, isso pode acontecer, mas há fatores que devem ser considerados", ressalva.

Niel afirma que, como a esquizofrenia geralmente começa quando os indivíduos são adolescentes ou adultos jovens, pode ser que o consumo da substância esteja mais relacionado a um hábito do grupo social naquela idade do que a uma causalidade.

"E muitos pacientes esquizofrênicos começam a fumar maconha para aliviar os sintomas do estágio inicial da doença, como ansiedade e depressão", diz.

Matthew Large, o autor do estudo, sugere: "Jovens deveriam evitar o uso de maconha ou, mais precisamente, deveriam se conscientizar sobre os seus riscos. Como informá-los disso já é outra história", completa.




FONTE: FOLHA ONLINE / GUILHERME GENESTRETI - DE SÃO PAULO


Ex-vereadores de SP terão de devolver R$ 5,3 mi; veja lista



Com base em ação movida por quatro moradores do distrito da Lapa (zona oeste) em 1994, a Justiça condenou 55 vereadores paulistanos que exerciam o mandato em 1993 e 1994 --entre eles o atual prefeito Gilberto Kassab (DEM)-- a devolverem parte dos salários que deveria ter ido para o Imposto de Renda.

Após anos de recursos e mudanças de instâncias, o processo chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal), que confirmou decisão da 11ª Vara da Fazenda Pública de SP de fevereiro de 2000.


Cada vereador pode ter de devolver R$ 98 mil de salários e pagar R$ 10 mil por custas judiciais. No total, o valor deve chegar a R$ 5,3 milhões.


Os vereadores não recolheram IR de janeiro de 1993 a janeiro de 1994 com base em entendimento da Casa de que não recebiam subsídio --que é tributado--, mas uma indenização pelos gastos.


Foi esse entendimento que a juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi considerou ilegal em 2000. Só Francisco Whitaker (PT) foi poupado, pois devolveu o valor. O caso foi revelado pelo jornal "Estado de S. Paulo".


O processo chegou ao fim em um ponto: os vereadores terão de devolver o dinheiro. "A única coisa que pode haver é uma impugnação quanto ao valor. Quanto ao mérito, que vão ter de devolver, não cabe mais recurso", afirma o advogado Marco Antônio Rodrigues Barbosa.


Ele é um dos advogados que representaram quatro moradores do bairro City Boaçava, no distrito da Lapa: o engenheiro Raymundo Medeiros, a secretária Rosemary O'Neil Minson, a dona-de-casa Francisca Belizia Shlithler e o representante comercial Paulo Antonio de Oliveira.




KASSAB


"Na medida em que o Poder Judiciário entendeu que a Câmara errou, tem que devolver. Foi uma medida da então Mesa Diretora e, portanto, cabe àqueles que eram vereadores na época devolver o recurso", disse Kassab.
O prefeito elogiou a atitude dos autores da ação e disse que "quem ganha é a democracia". "Estão de parabéns, porque mostraram que estavam certos", disse.


A Folha procurou seis vereadores condenados que ainda têm mandato: Ítalo Cardoso (PT), Arselino Tatto (PT), Wadih Mutran (PP), Jooji Hato (PMDB), Roberto Tripoli (PV) e Ushitaro Kamia (DEM). Nenhum respondeu.


A Câmara informou que a decisão "trata da devolução de valores de IR não retidos na fonte" e "em nenhum momento questionou a fixação da remuneração".


VEJA OS VEREADORES QUE TERÃO QUE DEVOLVER PARTE DOS SALÁRIOS


NomePartido
Antonio SampaioPDS*
Brasil VitaPTB
Emílio MeneguiniPTB
Alex Freua NettoPDS*
Manoel SalaPDS*
Oswaldo GianottiPDS*
Almir GuimarãesPTB
Avanir Duran GalhardoPMDB
Arnaldo MadeiraPSDB
Gilberto NascimentoPMDB
Jooji HatoPMDB
Marcos MendonçaPSDB
Mário Masanobu NodaPTB
Tereza LajoloPT
Dalmo PessoaPMDB
Wadih MutranPDS*
Eder JofrePSDB
José Viviani FerrazPL
Adriano DiogoPT
Antonio Carlos CarusoPMDB
Arselino TattoPT
Bruno FederPDS*
Devanir RibeiroPT
Henrique PachecoPT
Ítalo CardosoPT
José Índio Ferreira do NascimentoPMDB
Guilherme GianettiPMDB
Roberto TrípoliPV
Lídia CorreaPMDB
Maurício FariaPT
Oswaldo SanchesPDS*
Paulo KobayashiPSDB
Ushitaro KamiaPSB
Vital NolascoPCdoB
Paulo Roberto Faria LimaPMDB
Alberto CalvoPSB
Odilon GuedesPT
Aldaiza SposatiPT
Ana MartinsPCdoB
Toninho PaivaPL
Archibaldo ZancraPDS*
Aurélio NomuraPL
Dárcio ArrudaPMDB
Edivaldo EstimaPTB
Gilberto KassabPL
Hanna GaribPDS*
Cosme LopesPDS*
José MentorPT
Marcos CintraPDS*
Mário DiasPDS*
Miguel ColassuonnoPDS*
Murillo Antunes AlvesPMDB
Nello RodolphoPMDB
Zulaiê CobraPSDB
Vicente ViscomePDS*
* O PDS depois se tornou PPR


FONTE: FOLHA ONLINE

Veja relação dos acusados de ligação com tráfico no Rio



O PM Carlos Eduardo Nepomuceno Santos, conhecido como Edu, preso na Operação Guilhotina é primo do traficante Marcinho VP, um dos líderes da facção criminosa CV (Comando Vermelho), segundo a PF (Polícia Federal) do Rio de Janeiro. Marcinho VP está no presídio federal de Porto Velho, em Rondônia.

A Operação Guilhotina foi desencadeada nesta sexta-feira para cumprir 45 mandados de prisão --a maioria contra policiais civis e militares que estavam envolvidos num esquema de desvio de armas e drogas, além de repasse de informações sobre ações policiais em favelas da cidade.

Até agora, 35 pessoas foram presas, entre eles 19 policiais militares, oito policiais civis e oito não policiais.


Na relação dos 45 acusados, consta um delegado -- Carlos Antônio Luis de Oliveira, 21 policiais militares e nove policiais civis.




Veja os nomes de 43 dos 45 acusados



Leonardo da Silva Torres (Torres Trovão) - inspetor da Polícia Civil


Aldo Leonardo Ferrari (Leo Ferrari) - cabo da Polícia Militar


Flávio de Brito Meister (Master) - inspetor da Polícia Civil


Jorge do Prado Ramos, conhecido como Steve - inspetor da Polícia Civil


André Luiz Aragão Mirandela - policial militar


Luis Carlos Magalhães


Floriano Jorge Evangelista de Araújo, conhecido como Xexa - policial militar


Ivan Jorge Evangelista de Araújo - policial militar


Wellington Pereira de Araújo - policial militar


Carlos Eduardo Nepomuceno Santos, conhecido como Edu - policial militar


Christiano Gaspar Fernandes, conhecido como Cristiano - policial civil


Ricardo Afonso Fernandes, conhecido como Afonsinho - policial militar da reserva


Carlos Antônio Luís de Oliveira, conhecido como doutor Oliveira - delegado da Polícia Civil


Giovanni Gaspar Fernandes (Giovanni)- policial civil


Marcos Antonio de Carvalho, conhecido como Marcos Paraíba - policial militar


Paulo Araújo Costa, vulgo Araújo - policial militar


Stanlei Couto Fernandes (Stanlei) - inspetor da Polícia Civil


Nilber Vinicius dos Santos, conhecido como Nilber - inspetor da Polícia Civil


Carlos Teixeira, conhecido como Bigu - policial militar


Roberto Luís Dias de Oliveira, conhecido como Beto Cachorro - policial militar


Ciel Brandão Martins, conhecido como Ciel


Roberci Teles Guilherme


Wagner Pinto da Silva, vulgo Russo


Alex Bento da Silva Souza, conhecido como Nike


Márcio Carlos Gomes da Silva, conhecido como Tico


Lenilson Roque Gonçalves, vulgo Biliu


Paulo Roberto da Silva Souza, conhecido como Paulinho Gaiola


Marcio Vinicius Tavares Xavier, conhecido como Marquinho Tiroteio


Hedreas Chaves Alves de Lima


André Luís Ferreira de Souza, conhecido como André Gari ou Raimundinho


Dilcimar Cunha Orofino


Helenio Dias Rodrigues - policial civil


Helenio Dias Rodrigues Junior (filho do Helenio)


Élcio Vieira de Queiroz - policial militar do 16º BPM (Olaria)


Marcelo Nakamura - policial civil


Fabricio Felix da Costa - policial militar do 16º BPM (Olaria)


Ézio Penudo Costa - cabo do 22º BPM (Maré)


Maurélio Pinto de Oliveira - policial militar do 22º BPM (Maré)


Adilson José da Silva - cabo do 13º BPM (Praça Tiradentes)


Teylon Silva - policial militar do Batalhão de Campanha


Ubiraci Moraes Damasceno - policial militar do Grupamento Especial de Policiamento de Estádios (Gepe)


Tompson dos Santos - policial militar 9º BPM (Rocha Miranda)








FONTE: FOLHA ONLINE



Filhotes raros de leão branco chegam a zoo holandês




Filhotes raros de leão branco exploram pela primeira vez o ar fresco do inverno no zoológico Ouwehands, em Rhenen, na Holanda.

Quatro filhotes do felino chegaram ao parque há dez semanas. Eles são descendentes da espécie rara, encontrada apenas na reserva natural de Timbavati, na África do Sul, segundo o zoológico.


O leão branco é um felino com mutação genética na cor.




Jerry Lampen/Reuters
Os filhotes exploram pela primeira vez o ar fresco do inverno




FONTE: FOLHA ONLINE / DA REUTERS












DA REUTERS

Terremoto de magnitude 7 atinge Chile e edifícios balançam



Um terremoto atingiu nesta sexta-feira a região centro-sul do Chile, e em Santiago edifícios balançaram, provocando inquietude na população, disseram testemunhas.


Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, a magnitude do tremor é de 7 e ocorreu perto da cidade de Concepción. O gabinete de emergências informou que nenhum dano foi relatado e que não havia perigo de tsunami após o tremor.


A profundidade de 18,4 km. A região é a mesma do terremoto devastador de 27 de fevereiro do ano passado, de magnitude 8,8, que gerou vários tsunamis.


Inicialmente o número de mortos passava de 700, mas foi revisado para pouco mais de 500 ao final das buscas.


O governo estimou em R$ 4,5 bilhões os prejuízos causados pelo tremor que deixou ainda mais de 2 milhões de desabrigados.


Os 2 minutos e 45 segundos de abalo liberaram uma energia equivalente a 100 mil bombas atômicas, indicaram especialistas.








FONTE: FOLHA ONLINE / DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Após 30 anos no poder, ditador Hosni 


Mubarak renuncia no Egito



Após 18 dias de intensos e violentos protestos que tomaram diversas cidades do Egito, o ditador Hosni Mubarak, 82, renunciou ao poder depois de comandar uma ditadura com mão de ferro durante 30 anos. O anúncio foi feito pelo vice-presidente egípcio, Omar Suleiman, na TV estatal. Em poucos minutos, centenas de milhares estavam em festa e aos gritos na praça Tahrir, epicentro das manifestações de oposição.

"Presidente Hosni Mubarak decidir renunciar como presidente do Egito", disse Suleiman, em um breve anúncio, acrescentando que o poder foi entregue às Forças Armadas.
Segundo Suleiman, a decisão foi tomada diante das "difíceis circunstâncias pelas quais o país passa".

A saída de Mubarak solidifica a crise no mundo árabe, sendo a segunda ditadura a ruir na região em menos de um mês. Ainda no dia 14 de janeiro a Revolução do Jasmim levou o ditador da Tunísia, Zine el Abidine Ben Ali, a abandonar o país, em meio ao movimento que se alastrou para outros países, causando protestos na Mauritânia, Argélia, Jordânia e Iêmen.

Após o anúncio, uma explosão de alegria tomou as ruas do Cairo. Centenas de milhares de egípcios agitaram bandeiras, choraram e se abraçaram em celebração. "O povo derrubou o regime", cantavam em coro.

AFP
Manifestantes antigoverno tomam as ruas da litorânea Alexandria, segunda maior cidade do Egito, no 18º dia de protestos



A renúncia ocorre menos de 24 horas depois de fortes rumores de sua saída imediata do poder. Na noite de quinta-feira, Mubarak discursou à nação e disse que passava parte de seu poder a Suleiman, mas permaneceria até setembro --quando estão previstas eleições presidenciais. O discurso de "fico" causou fúria nos manifestantes que marcharam em direção ao Palácio Presidencial aos gritos para que deixasse o poder.

O ditador Mubarak ascendeu na Força Áérea --principalmente pelo seu desempenho na guerra de Yom Kippur com Israel-- e tornou-se vice-presidente em 1975. Ele assumiu a Presidência quando islamitas mataram a tiros seu antecessor, Anwar Sadat, em um desfile militar em 1981.

Mubarak se beneficiou de artigos da Constituição egípcia que ditam mandatos presidenciais de seis anos com um número de reeleições indefinidas. Além disso, alterações à lei fizeram com que a vitória de candidatos de outro partido que não o seu fosse praticamente impossível.

Sob denúncias de corrupção e em meio a diversas acusações de abusos de autoridade e prisões tornadas possíveis devido ao estado de emergência, em vigor há 30 anos no país, a imagem de Mubarak deteriorou-se ao longo dos anos.


Amr Nabil-8.fev.2011/AP
Aos 82 anos, Hosni Mubarak renunciou ao comando do Egito após três décadas à frente da ditadura no país



Aliado de Washington na região, o ditador usufruía de boas relações com o Ocidente embora fosse fato conhecido de que seu governo era uma ditadura de mão de ferro.

Mubarak também era bem visto por ter mantido um acordo de paz com Israel, assinado em 1979, país com o qual o Egito travou três guerras.

Nas eleições legislativas de novembro passado, o partido de Mubarak ganhou cerca de 90% dos assentos no Parlamento, que viu a principal oposição islâmica perder todos os seus 88 lugares, garantindo ao partido de Mubarak as decisões do Parlamento e apertando o punho Mubarak no poder.


SAÍDA DO CAIRO

Em uma tentativa de acalmar os manifestantes, Mubarak anunciou dias atrás que não concorreria às eleições presidenciais de setembro próximo, mas alertou que ficaria no poder até lá para evitar o "caos" no país. Ele mandou ainda seu vice, Omar Suleiman, negociar com a oposição --oferta que foi rejeitada. Os manifestantes exigiam que Mubarak deixasse o poder antes de iniciar qualquer diálogo.

Mais cedo, o porta-voz do partido de Mubarak havia confirmado que o mandatário e sua família viajaram para o balneário de Sharm el-Sheikh, no mar Vermelho.

"Ele está em Sharm el-Sheikh", afirmou Mohammed Abdellah, do Partido Nacional Democrático.

Pouco antes, fontes ligadas ao governo informaram que Mubarak e a família haviam deixado o Cairo nesta sexta-feira, mas sem deixar claro qual era o destino.

A TV estatal egípcia informou também que uma importante declaração de Mubarak será transmitida em breve, mas não deu mais detalhes.

A edição digital do jornal pró-governo "Al Ahram" afirma, citando fontes próximas às Forças Armadas, que Mubarak esteve em uma base militar durante as últimas 48 horas para garantir sua segurança.

AP
Guardas presidenciais egípcios observam manifestantes rezando na entrada do palácio presidencial, no Egito



O jornal diz ainda que, "devido à situação na capital, foi impossível para o presidente mover-se com segurança com sua comitiva habitual".

A informação sobre a viagem de Mubarak também foi divulgada pelas redes de TV árabes Al Arabiya e Al Jazeera. Sharm el-Sheikh, localizado no extremo sul da península do Sinai, é o local em que Mubarak costuma receber personalidades estrangeiras e realizar conferências internacionais.


PROTESTOS

Os violentos protestos registrados no Egito por mais de duas semanas registraram quase 300 mortes, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), além da morte de jornalistas e diversos ataques à imprensa.

Iniciadas no Cairo, as manifestações se espalharam por outras cidades, como Alexandria e Suez.

O Exército teve um papel crucial desde o início da crise, por vezes apoiando a população mas em algumas ocasiões também abrindo fogo contra os manifestantes.


Pedro Ugarte/AFP
Egípcios gritam frases contra o ditador Hosni Mubarak durante protesto na praça Tahrir, centro do Cairo



Nesta sexta-feira, centenas de milhares de pessoas fizeram orações na praça Tahrir, onde clérigos traçaram paralelos entre a luta dos manifestantes contra Mubarak e a do profeta Moisés com o antigo faraó. "Que Deus force os opressores para fora!", os clérigos diziam. "Amém, amém", respondiam os fiéis. Depois, seguiram para o palácio presidencial.

Do lado de fora do prédio, homens rezavam atrás de veículos blindados. Os militares não interferiram, apesar de eles terem bloqueado as principais ruas que levam ao palácio, um grande complexo onde Mubarak conduz a maioria de suas tarefas oficiais.

"Abaixo, abaixo Hosni Mubarak!", cantavam os manifestantes. Centenas deles andaram por mais de uma hora para chegar até o palácio na noite de quinta-feira, saindo do epicentro dos protestos, a praça Tahrir, no centro do Cairo.

"Saia! Por que você continua?", gritavam cinco mulheres idosas. "Trinta anos é o suficiente", elas diziam ao ditador, de 82 anos de idade. O número de manifestantes no palácio já era de 2.000 no início da tarde.

"Não sairemos até que Mubarak renuncie e, se Deus quiser, o protesto de hoje será pacífico", disse Yasmine Mohamed, 23, uma estudante universitária. "Tudo ficará bem e ele renunciará com certeza."



                                                           Suhaib Salem/Reuters

Manifestantes antigoverno participam das orações de sexta-feira na praça Tahrir, Cairo, no 18º dia de protestos



Um membro de um dos movimentos jovens por trás protestos, que começaram em 25 de janeiro, disse que os manifestantes iriam "tomar o palácio". "Teremos massas de egípcios após as orações de sexta-feira para tomá-lo", disse Ahmed Farouk, 27.

Na segunda maior cidade egípcia, Alexandria, na costa mediterrânea, centenas de milhares de pessoas foram às ruas após as orações. O xeque Ahmed al Mahalawi, em seu sermão na principal mesquita da cidade, pediu aos fiéis para não desistirem.

"Não recuem de sua revolução porque a história não irá recuar", afirmou o xeque em um sermão transmitido pela rede Al Jazeera. Mahalawi disse aos fiéis que eles estavam derrubando um "regime corrupto" que não serve para governar.




FONTE: FOLHA ONLINE / DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS