terça-feira, 29 de março de 2011

"Cão" nasce de ovelha em fazenda chinesa


Um fato sobrenatural? Um dos sinais do apocalipse (alô, 2012?)? Uma mentira? Um engano? Nada disso? Todas as anteriores?

O fazendeiro chinês Liu Naiying afirma que uma de suas ovelhas deu à luz um filhote... que é um cachorro.

"Eu estava com o rebanho e vi uma ovelha lambendo seu cordeiro", disse Naiying ao jornal britânico "Metro". "Quando cheguei perto, me assustei: parecia um misto de ovelha com cachorro. Em 20 anos trabalhando com ovelhas, nunca tinha visto uma criatura assim."

Segundo o "Metro", o belo bichinho tem lã, como um cordeiro, mas feições, patas e cauda de aparência canina. Além disso, segundo Liu, brinca como um cachorrinho.

Veterinários disseram que é impossível que uma ovelha dê à luz um cachorro, mas quem se importa? Ainda há turistas que, mesmo sabendo disso, dão um pulinho na fazenda para ver de perto o cachorrinho. Digo, cordeirinho. Digo, cachorrinho. Digo, cordeirinho...


Cara de um, focinho de outra... espécie: filho e mãe posam juntos



FONTE: UOL TABLÓIDE
Prefeito do Rio já admite "deficiências" e dificuldades de combater dengue


Com o aumento no número dos casos de dengue no Rio em 2011 -- a quantidade registrada este ano já é superior à soma dos casos registrados em 2009 e 2010 -- o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB), admitiu na manhã desta quinta-feira (24) que a prefeitura está com dificuldades de combater a doença.

"A gente tem várias deficiências. Não há condições de a prefeitura saber onde está cada pocinha d'água na cidade. A população tem que ajudar", afirmou Paes após a inauguração das obras de um novo camelódromo, no Centro do Rio.

De acordo com Secretaria Municipal de Saúde do Rio, desde o início do ano já foram registrados 8.315 casos da doença. Em todo o Estado fluminense, já são 26.258 casos registrados até o dia 19 de março. Dezoito pessoas já morreram no Estado em 2011 por causa da dengue.

Além das mortes, a Secretaria Estadual de Saúde confirmou os primeiros dois casos do tipo 4 da dengue em Niterói. O vírus já tinha sido identificado na Bahia. Com a chegada do novo vírus ao Estado do Rio, o risco de uma epidemia aumenta bastante, pois a população não está imunizada.

"Eu não sou especialista em vírus da dengue, mas óbvio que [o vírus 4] preocupa. Ano que vem deve ser um ano de maiores complicações. A gente precisa trabalhar muito agora para evitar que no ano que vem haja uma epidemia", afirmou Eduardo Paes.


Mudança de critério

No início da semana, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio decidiu mudar o critério para definir se um bairro tem epidemia de dengue ou não. Até então, para ser constatada epidemia, a taxa de pessoas com a doença deve ultrapassar os 300 casos numa população de 100 mil pessoas.

Com a mudança, apenas esse dado não basta. O bairro tem que mostrar uma linha ascendente de casos de dengue nas últimas cinco semanas para que seja considerada uma epidemia. Com isso, 14 bairros do Rio escaparam, do dia para a noite, da epidemia.

No Estado do Rio, no entanto, sete municípios já vivem surto de dengue: Bom Jesus de Itapaboana, Santo Antônio de Pádua, Cantagalo, Magé, Guapimirim, Seropédica e Mangaratiba.




FONTE: UOL / Daniel Milazzo - Especial para o UOL Notícias, No Rio de Janeiro
Capital fluminense já tem mais de 11 mil casos de dengue


O município do Rio de Janeiro já registra 11.444 casos de dengue neste ano, segundo dados divulgados hoje (29) pela Secretaria Municipal de Saúde. De ontem (28) para hoje (29), foram confirmados mais 813 casos em toda a cidade.

Somente no mês de março, foram registrados 4.688 casos, o que representa uma taxa de incidência de 74,5 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. 

As áreas com maior incidência da doença no município, neste mês, são os bairros de Barra de Guaratiba e Pedra de Guaratiba, na zona oeste da cidade, com registro de 797,7 e 686,8 casos por 100 mil habitantes, cada uma.

Também apresentaram incidências bem acima da média os bairros da Saúde, no centro (447,7 casos), do Anil, na zona oeste (434,9), e de Bonsucesso, na zona norte (331,4).



FONTE: UOL / Vitor Abdala - Da Agência Brasil, No Rio de Janeiro
França e EUA vão ajudar Japão na crise nuclear


A França e os Estados Unidos vão ajudar o Japão em sua batalha para conter a radiação de um complexo nuclear danificado no qual foram encontrados traços de plutônio, fato que aumentou a preocupação pública sobre a pior crise atômica mundial desde Chernobyl, em 1986.

A operação de alto risco na usina de Fukushima ampliou o desastre humanitário sem precedentes no Japão causado pelo terremoto e o tsunami de 11 de março, que deixaram cerca de 27.500 mortos ou desaparecidos.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, que dirige atualmente os blocos de nações do G20 e G8, planeja visitar Tóquio na quinta-feira. Será o primeiro líder estrangeiro a ir ao Japão desde o terremoto.

Em novo gesto de apoio, a França enviou ao Japão dois especialistas de sua fábrica estatal de reatores nucleares, a Areva, e seu dirigente do órgão de pesquisa nuclear para dar assistência à empresa japonesa que opera a usina, a Tokyo Electric Power (Tepco), a qual vem sendo fortemente criticada.

Líder mundial no setor nuclear, a França obtém cerca de 75 por cento de sua energia de reatores, por isso tem um forte interesse em ajudar o Japão a superar a crise de Fukushima.

Os Estados Unidos também estão avaliando o envio de alguns robôs para ajudar o Japão a analisar a parte central do reator e as piscinas de combustível nuclear usado, informou o Departamento de Energia.

Diante da crescente evidência de radiação dentro e fora da usina, o medo da população aumentou ainda mais com o anúncio feito na segunda-feira (terça-feira no Japão) de que vestígios de plutônio foram encontrados no solo em cinco lugares dentro do complexo.

Subproduto de reações atômicas e ingrediente básico de bombas nucleares, o plutônio é altamente cancerígeno e uma das substâncias mais perigosas do planeta, segundo peritos.

No entanto, o Japão disse que somente dois dos vestígios de plutônio tinham provavelmente origem nos danos causados à usina. O restante seriam partículas vindas da atmosfera, provenientes de testes nucleares realizados há tempos no exterior.

Os níveis de até 0,54 becquerels por quilo não foram considerados prejudiciais, disseram autoridades japonesas. Mas admitiram que a descoberta significa que o mecanismo de contenção do reator havia sido violado.

"Isso evidencia a gravidade e seriedade deste acidente", disse Hidehiko Nishiyama, alto funcionário da agência japonesa de segurança nuclear.

A usina de Fukushima foi afetada primeiro pelo terremoto e, depois, coberta por uma onda gigante. Agora se parece com uma área bombardeada, com vapor e fumaça surgindo ocasionalmente de canos e aço retorcido.

A Tepco está sob enorme pressão, sendo criticada por falhas de segurança e a demora na reação ao desastre. Suas ações caíram quase 75 por cento desde o sismo -- -- chegando na terça-feira ao nível mais baixo em 47 anos. Há comentários no país sobre a possibilidade de o Estado assumir o controle da empresa.


O governo também está em apuros.

Antes criticado por uma posição fraca de liderança durante a pior crise no país desde a Segunda Guerra Mundial, o primeiro-ministro, Naoto Kan, foi atacado na terça-feira pela oposição no Parlamento pelo modo como agiu no desastre e por não ter ampliado a zona de exclusão além dos atuais 20 quilômetros ao redor de Fukushima.



 FONTE: UOL / REUTERS - Por Shinichi Saoshiro e Yoko Nishikawa / (Reportagem adicional de Elaine Lies, Chizu Nomiyama e Kazunori Takada, em Tóquio; de Roberta Rampton e Ayesha Rascoe, em Washington; e de Kate Kelland e Daniel Fineren, em Londres)

Obama não descarta entregar armas à oposição líbia


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira que não exclui a possibilidade de fornecer armas aos rebeldes líbios, em entrevista concedida à rede de televisão NBC.

Ouvido sobre a possibilidade de Washington fornecer armas às forças da oposição, Obama respondeu: "não excluo isto, mas também não digo que faremos".

"Estamos avaliando diariamente o que as forças de Kadhafi fazem. As operações militares da coalizão começaram há nove dias" e talvez nem seja preciso armar os rebeldes líbios, mas "nada excluímos no momento".

Na mesma entrevista, Obama estimou que o líder líbio, Muammar Kadhafi, deixará o poder devido à intensa pressão internacional.

"Nossa expectativa é que, como seguimos exercendo uma forte pressão, não apenas militar, mas também por outros meios, Kadhafi deixe finalmente o poder".



FONTE: UOL /AFP
Após 13 anos de luta contra o câncer, José Alencar morre em São Paulo aos 79 anos


Depois de lutar por mais de 13 anos contra um câncer na região abdominal, o ex-vice-presidente da República José Alencar morreu na tarde desta terça-feira (29), aos 79 anos, em São Paulo.

Alencar morreu às 14h41 em decorrência do câncer e de falência múltipla dos órgãos. 

O corpo dele será velado nesta quarta-feira (30), em Brasília. Até às 18h20 desta terça, o corpo continuava no hospital, assim como a família do ex-vice-presidente.

Nesse período ele foi submetido a 17 cirurgias, perdeu um rim, dois terços do estômago e partes dos intestinos delgado e grosso. 

Alencar era casado com Mariza Campos Gomes da Silva, pai de três filhos --Josué Christiano, Maria da Graça e Patrícia -- e avô de cinco netos (em 2001 ele passou a responder a um processo de reconhecimento de paternidade ajuizado por Rosemary de Moraes).

O quadro clínico do empresário que ajudou a eleger Lula em 2002 e em 2006 piorou três dias antes do último Natal, quando foi internado com urgência após uma nova hemorragia abdominal provocada pelo tumor no intestino. 

Os médicos contiveram o sangramento, mas não puderam retirar os tecidos comprometidos pela doença, impedindo o político mineiro de se despedir do cargo em Brasília e de participar da posse da presidente Dilma Rousseff.

De dezembro até os primeiros meses de 2011, o ex-vice voltou a ser internado diversas vezes, sempre em situação muito grave (veja histórico abaixo). Cirurgias foram descartadas nas últimas internações devido ao estado delicado de sua saúde.

Em novembro de 2009, Alencar garantiu que se a saúde permitisse seria candidato ao Senado. No início do ano passado, cogitou tentar o governo de Minas Gerais. Porém, em abril, afirmou que não disputaria cargos por estar em tratamento de quimioterapia contra o câncer.

"Decidi não me candidatar a nada. Vou cumprir o meu mandato até o último dia, se Deus quiser, e descer a rampa da mesma forma que subi. Subi a rampa com ele [Lula], vou descer com ele. Ele também não se afastou, vamos juntos", disse na ocasião. 

Proibido pelos médicos, ficou no hospital enquanto Dilma e seu sucessor, Michel Temer, recebiam o cargo no Palácio do Planalto.


Histórico

Os problemas do ex-vice-presidente com o câncer começaram em 1997, quando descobriu dois pequenos tumores malignos no rim direito e no estômago. Na ocasião, Alencar foi operado no mesmo dia.

Submeteu-se a duas cirurgias --em 2000 e 2002-- para tratar de um câncer da próstata. Em 2006, foi a vez de um tumor retroperitonial (atrás da membrana serosa que recobre as paredes do abdome e a superfície dos órgãos digestivos).

Em outubro de 2007 Alencar foi operado novamente do tumor no retroperitônio. Numa revisão da cirurgia em 20 de dezembro, foi detectado um "ponto minúsculo" na mesma região, e os médicos decidiram fazer sessões de quimioterapia para combatê-lo.

Entre 12 e 19 de janeiro de 2008, ficou internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por conta de uma infecção decorrente da quimioterapia. Recebeu alta aparentando fragilidade, mas com otimismo. Na ocasião, disse que queria almoçar em uma churrascaria.

Depois disso, voltou a ser hospitalizado outras vezes para ser submetido a tratamentos de quimioterapia. No dia 26 de julho de 2008, Alencar admitiu em uma entrevista coletiva que estava novamente com câncer. Ele disse a jornalistas, em Brasília, que exames de rotina feitos em São Paulo mostraram "uma recorrência".

Na ocasião, ele descartou a possibilidade de se afastar temporariamente da Vice-Presidência da República.

Em janeiro de 2009, enfrentou cerca de 17 horas de operação para a retirada de nove tumores na região abdominal. Na mesma cirurgia, os médicos retiraram parte do intestino delgado, outra do intestino grosso e uma porção do ureter, canal que liga o rim à bexiga. Alencar ficou internado 22 dias após a operação.

Já em maio do mesmo ano, novos exames apontaram o retorno de tumores malignos em "alguns pontos da cavidade abdominal". Mas, no final de outubro de 2009, Alencar disse que o último exame realizado mostrava uma "redução substancial" dos tumores.

No início de julho de 2010, Alencar deu entrada no hospital Sírio-Libanês para uma sessão de quimioterapia, mas apresentou uma crise de hipertensão e foi internado em seguida. Após três dias, foi diagnosticada uma isquemia (deficiência na irrigação sanguínea) cardíaca, o que estava provocando uma irrigação insuficiente em uma das paredes laterais de seu coração.

Por isso, foi feita a colocação do stent (dispositivo para dilatar vasos sanguíneos) no coração. Na ocasião, ele também passou por um cateterismo (exame para verificar as condições de vasos sanguíneos).

Em setembro, o vice-presidente voltou a ser internado para tratar um edema agudo de pulmão. Já no final de outubro, Alencar foi internado com um quadro de suboclusão intestinal.

No começo de novembro, sofreu um infarto agudo do miocárdio e foi submetido a um novo cateterismo. No dia 27 de novembro, Alencar foi operado para desobstruir o intestino. A cirurgia durou cinco horas e resultou na extração de dois nódulos e 20 centímetros de seu intestino delgado. No final do procedimento, ele sofreu uma arritmia cardíaca, que foi revertida.

No meio de dezembro, Alencar deixou o hospital após passar 25 dias se recuperando da cirurgia e submetendo-se a sessões de hemodiálise, por conta do comprometimento das funções renais.

Em 22 de dezembro, porém, voltou ao hospital, de onde só recebeu alta no dia 26 de janeiro.

Alencar voltou a ser internado às pressas no dia 9 de fevereiro devido a uma perfuração intestinal. Ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no dia 15 de fevereiro e recebeu alta médica 34 dias depois. 

No dia 28 de março retornou ao hospital em situação considerada crítica e foi internado novamente na UTI.


Biografia

Filho de um pequeno comerciante de um vilarejo mineiro, José Alencar Gomes da Silva começou a trabalhar cedo e deixou a família quando tinha 14 anos para empregar-se numa loja na sede do município de Muriaé (MG).

Em 1947, atrás de um emprego melhor, mudou-se para Caratinga, cidade em que conheceu Mariza, com quem se casou. Aos 18 anos, foi emancipado pelo pai (na época, a maioridade civil ocorria aos 21 anos) e, com apoio financeiro de um irmão, abriu uma loja na cidade.

Hoje, a Coteminas S.A., controlada pela família de Alencar, é a maior empresa do setor têxtil do país e um dos mais importantes grupos econômicos do Brasil.

Alencar causou surpresa, à esquerda e à direita, ao aceitar a posição de vice na vitoriosa chapa de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, na campanha de 2002. Quatros anos depois, foi reeleito vice-presidente.

Em julho de 2010, um juiz da comarca de Caratinga (MG), declarou José Alencar oficialmente pai de Rosemary de Morais, que passou a assinar Gomes da Silva. A sentença faz parte de uma ação de reconhecimento de paternidade ajuizada em 2001.



FONTE: UOL