terça-feira, 9 de novembro de 2010

TJ entrega à cidade do Rio o Palácio da Justiça, uma joia da arquitetura eclética



O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter, entregou nesta segunda-feira, dia 08, à cidade do Rio de Janeiro o Palácio da Justiça totalmente restaurado e reformado. Em seu discurso, ele disse que “a construção quase secular é uma verdadeira joia da arquitetura fluminense, um presente para a população”. Com a inauguração do histórico prédio, o TJ está efetivamente integrado ao corredor cultural do Rio. A placa inaugurativa foi descerrada pelo presidente Zveiter, juntamente com o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes.



O governador, na ocasião, destacou a importância das obras do Tribunal de Justiça para o resplendor da cidade. “Não fosse o TJ, o metro quadrado do Centro do Rio valeria 10% do que vale hoje. Estaria esvaziado. No momento depressivo que o Rio vivia, o Tribunal foi o grande gerador de atividade econômica”, disse.



As obras do Palácio da Justiça - construído em 1926 - foram executadas ao longo de 18 meses, com o auxílio de 600 funcionários, coordenadas pelo engenheiro do TJ Paulo Targa e custaram R$ 35 milhões aos cofres do Judiciário fluminense. Foram recuperadas fachadas e todos os ambientes de valor histórico como o Salão Nobre, o Salão dos Espelhos, os dos Passos Perdidos, o Tribunal do Júri e o Plenário. Vitrais, painéis, lustres e estátuas passaram por minuciosa restauração. O prédio ainda recebeu uma moderna iluminação feita por leds, com cores que se alteram.



O Palácio, que tem cinco andares e 11.216 mil metros quadrados de área, será sede do Centro Cultural do Poder Judiciário, que ficará localizado no térreo, um espaço multiuso com uma moderna cafeteria. No primeiro andar, funcionarão as entidades de classe como a Mútua dos Magistrados, a Associação dos Magistrados do Estado do Rio (Amaerj), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação Nacional dos Desembargadores (Andes) e a Associação Beneficente dos Amigos do TJRJ (Abaterj). No segundo pavimento ficarão a Diretoria Geral de Gestão do Conhecimento (DGCON) e alguns serviços do Museu da Justiça. No terceiro, estará localizado o Museu da Justiça, e nos dois últimos andares a Escola de Administração Judiciária (Esaj), responsável pelos cursos de atualização aos servidores.



 
FONTE: TJRJ

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