quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cejuvida encaminhará vítimas de violência domésticas para casas-abrigo



O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, desembargador Luiz Zveiter, e a presidente da Comissão Estadual dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Cojem), desembargadora Cristina Gáulia, inauguram nesta segunda-feira, dia 18, às 17h30, a Central Judiciária de Abrigamento Provisório da Mulher Vítima de Violência Doméstica (Cejuvida), no Plantão Judiciário da Comarca da Capital, no térreo da Rua Dom Manuel, s/n.



A Cejuvida foi criada pelo Ato Executivo nº 2610/2010, do presidente do TJRJ, a fim de garantir, após o expediente forense, nos fins de semana e feriados, o encaminhamento seguro e célere de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar e de seus filhos menores às casas-abrigo. Nestas unidades residenciais de acolhimento temporário, elas receberão assistência pessoal, social, psicológica e médica.



Integrada ao Plantão Judiciário, a Cejuvida foi concebida para servir como um núcleo integrado de apoio ao juiz, com competência para as questões de violência doméstica e/ou à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam). O programa prevê também a articulação e comunicação entre os juízes, delegados de polícia e as casas de acolhimento.



Em um primeiro momento, a Cejuvida atenderá as comarcas de até 150 quilômetros de distância da sede do Plantão Judiciário da capital. Funcionará diariamente das 18h de um dia às 11h do dia seguinte, nos fins de semana e feriados, sempre que os serviços especializados dos centros de referência não estiverem em funcionamento.



A Cejuvida contará com uma estrutura especial no Plantão Judiciário, com uma sala privada, equipe técnica formada por oito servidores selecionados e capacitados, com formação em psicologia ou serviço social, duas viaturas oficiais para uso exclusivo, com motoristas munidos de radiotransmissor para contato permanente com as autoridades.



Juizados da capital receberam mais de 20 mil ações



Os três Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca da Capital receberam até meados de outubro deste ano 20.344 novas ações, sendo que a metade delas (10.664) foi distribuída ao I Juizado, localizado no Centro da cidade e que compreende o maior número de bairros.



Em 2009, o II Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, localizado em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, ficou em primeiro lugar com 11.089 novas ações, seguido do primeiro Juizado, com 10.724. Em último lugar ficou o III Juizado, localizado em Jacarepaguá, com 4.729 processos recebidos. O maior acervo de ações no ano passado, entretanto, foi registrado no Juizado do Centro: 18.867.

 
 
FONTE: TJRJ
 
Notícia publicada em 18/10/2010 12:56

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