terça-feira, 17 de maio de 2011

Egípcio Saif al Adel é líder interino da Al Qaeda após morte de Bin Laden, diz CNN


O ex-coronel egípcio Saif al Adel agora é líder interino da rede terrorista Al Qaeda, após a morte do rosto mais famoso da organização, o saudita Osama bin Ladende acordo com análise da rede norte-americana CNN.

A CNN cita informações de Noman Benotman, que teria contato com fontes da organização terrorista, para afirmar que o egípcio Saif al Adel passou a ocupar provisoriamente a liderança da organização, que até o momento não realizou anúncio formal sobre a sucessão de Bin Laden.

Bin Laden, líder da Al Qaeda durante vários anos, foi morto em uma ação militar dos Estados Unidos no início do mês, em Abbottabad, no Paquistão. Depois disso, analistas estimavam que o egípcio Ayman al Zawahiri, um cirurgião oftalmologista que é considerado o "cérebro operacional" da Al Qaeda, deveria assumir a liderança da rede.

No entanto, Benotman afirmou à CNN que, de acordo com militantes e fóruns de discussão jihadistas na internet, Saif al Adel já estaria exercendo esse papel interinamente.

Segundo a mesma fonte, a nomeação provisória de Adel teria a vantagem de avaliar a reação da rede diante de um líder que não tem origem na Península Arábica, uma região considerada sagrada para o islamismo e terra natal de Osama bin Laden, antes da eventual oficialização de Zawahiri.


Quem é Saif al Adel



Saif al Adel é o nome de guerra do egípcio Muhamad Ibrahim Makkawi, que serviu como coronel do Exército do Egito. Ele viajou nos anos 1980 ao Afeganistão para combater as forças soviéticas com os mujahideen (combatentes islâmicos).

Depois da invasão do Afeganistão, acredita-se que Adel tenha fugido ao Irã junto de Suleiman Abu Ghaith e Saad Bin Laden, filho do líder morto da Al-Qaeda, e mais recentemente teria se mudado para o Paquistão.

Adel já foi chefe de segurança de Bin Laden e assumiu várias funções do comandante militar Mohammed Atef depois que este foi morto por um bombardeio americano em novembro de 2001.

Ele é suspeito de envolvimento nos ataques a bomba a embaixadas americanas no leste da África em 1998, de treinar combatentes somalis que mataram 18 funcionários americanos em Mogadíscio, em 1993, e de instruir alguns dos sequestradores dos aviões de 11 de setembro de 2001.

Diversas cartas e comunicados pela internet trazendo o nome de Adel ou seus pseudônimos foram emitidos desde 2002, levando analistas a acreditar que ele ainda está em contato com líderes da Al-Qaeda na região.



FONTE: UOL / Com informações da CNN e BBC

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