Formiga sabe diferenciar árvore onde vive das outras
As formigas sabem de longe qual é a árvore onde vivem, e pesquisadores estudam como elas fazem a distinção de uma planta estranha da sua natural.
As formigas da espécie Pseudomyrmex triplarinus vivem em profundos canais nos caules e troncos das árvores Triplaris americana, onde conseguem se abrigar e obter açúcar, gordura e proteína fornecidos pela árvore.
Como recompensa, elas picam os animais que tentam comer as folhas das árvores e afastam plantas de outra espécie que crescem perto delas.
Os cientistas, que trabalham no Peru, descobriram que as formigas expurgaram mudas que brotavam próximo às suas árvores e também removeram de 80% a 100% das folhas estranhas experimentalmente fixadas ao tronco, comparando-se com apenas 10% a 30% das folhas da T. americana.
Ao tratarem tiras de papel absorvente com extratos de cera de três substâncias diferentes --da folha da T. americana, de uma espécie bem próxima, a T. poeppigiana_ e de solventes puros como controle --, eles perceberam que as formigas atacaram as tiras de controle com mais frequência do que as outras duas.
Isso sugere que as formigas conseguiram, em um nível considerável, reconhecer o extrato independentemente da forma ou da textura do material que carregavam.
"Essas formigas são muito protetoras de sua árvore acolhedora", diz Jorge M. Vivanco, um dos autores do estudo e professor de biologia da Universidade Estadual do Colorado.
"Não importa se é humano, animal, um inseto ou outra planta; elas vão atacar. A forma como conseguem diferenciar a árvore acolhedora de outros tipos de plantas é a principal contribuição para este estudo", comenta.
Detalhes da pesquisa estão na edição deste mês do jornal "Biotropica".
As formigas da espécie Pseudomyrmex triplarinus vivem em profundos canais nos caules e troncos das árvores Triplaris americana, onde conseguem se abrigar e obter açúcar, gordura e proteína fornecidos pela árvore.
Como recompensa, elas picam os animais que tentam comer as folhas das árvores e afastam plantas de outra espécie que crescem perto delas.
Os cientistas, que trabalham no Peru, descobriram que as formigas expurgaram mudas que brotavam próximo às suas árvores e também removeram de 80% a 100% das folhas estranhas experimentalmente fixadas ao tronco, comparando-se com apenas 10% a 30% das folhas da T. americana.
Ao tratarem tiras de papel absorvente com extratos de cera de três substâncias diferentes --da folha da T. americana, de uma espécie bem próxima, a T. poeppigiana_ e de solventes puros como controle --, eles perceberam que as formigas atacaram as tiras de controle com mais frequência do que as outras duas.
Isso sugere que as formigas conseguiram, em um nível considerável, reconhecer o extrato independentemente da forma ou da textura do material que carregavam.
"Essas formigas são muito protetoras de sua árvore acolhedora", diz Jorge M. Vivanco, um dos autores do estudo e professor de biologia da Universidade Estadual do Colorado.
"Não importa se é humano, animal, um inseto ou outra planta; elas vão atacar. A forma como conseguem diferenciar a árvore acolhedora de outros tipos de plantas é a principal contribuição para este estudo", comenta.
Detalhes da pesquisa estão na edição deste mês do jornal "Biotropica".
FONTE: FOLHA.COM / THE NEW YORK TIMES
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